quinta-feira, 30 de junho de 2016

Melhores investimentos por rentabilidade – Maio 2016

Maio registrou forte baixa de -10,09% no Ibovespa, com destaque negativo para as perdas apresentadas pelas ações da Vale (-28,59% para VALE5 e -27,78% para VALE3) e da Petrobrás (-21,41% para PETR4 e -23,29% para PETR3). Na mão contrária, pelos preços de fechamento de mercado, o Dólar avançou 5,01% e o Euro valorizou 2,02% frente ao Real.
Já no mercado de renda fixa, os títulos do Tesouro indexados ao IPCA com vencimento em 2024 registraram ganho de 1,82% no mês (156% do CDI). Os demais títulos do Tesouro Direto renderam abaixo do CDI, sendo que o Tesouro IPCA+ 2035 registrou o pior desempenho com perda de -0,41%. Como referência, o CDI rendeu 1,11% em maio, ao passo que a poupança rendeu apenas 0,65% (ou 0,84% se considerarmos uma alíquota de 22,5% de imposto de renda para tornarmos as rentabilidades comparáveis, uma vez que a maioria das outras aplicações não é isenta de IR). Apresentamos abaixo um gráfico com as rentabilidades da poupança, LCI e LCAs, títulos públicos e CDBs-DI, além de alguns indicadores.
No caso dos títulos públicos, incluímos apenas o Tesouro Selic (LFT), Tesouro Prefixado (LTN) e o Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal), por serem os títulos mais negociados pelas pessoas físicas. Para facilitar a comparação, as seguintes hipóteses foram assumidas:
- Preços utilizados são os divulgados no site do Tesouro Nacional;
- Rentabilidade líquida (descontada) da taxa de custódia de 0,30% ao ano;
- As rentabilidades apresentadas não consideram taxa de corretagem (entre 0 e 2%) normalmente cobrada pelas corretoras.
- As rentabilidades apresentadas foram calculadas considerando-se o spread de compra e venda divulgado no site do Tesouro Direto.
No caso de LCI e LCA, e da poupança, as rentabilidades são apresentadas acrescidas do Imposto de renda sob a alíquota de 22,5% (cobrada para investimentos com prazo de até 180 dias). O motivo disto é permitir uma comparação justa entre todos estes investimentos, uma vez que as rentabilidades de LCI, LCA e poupança são isentas de imposto de renda para os investidores pessoa física. As rentabilidades dos investimentos não-isentos de IR apresentados no gráfico acima e nas tabelas a seguir estão sem o desconto do imposto de renda, ou seja, apresentam o rendimento bruto.

Em relação aos fundos de investimento, listamos apenas aqueles com as seguintes características:
- Distribuídos pelos seis maiores bancos de varejo do País (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC), pois são as instituições em que a maior parte dos pequenos investidores aplica;
- Estão abertos para aplicação inicial. Fundos que estejam fechados para captação, isto é, que não aceitam novas aplicações, não foram incluídos;
- Aceitam aplicações de pessoas físicas e que não sejam oferecidos exclusivamente aos clientes do segmento de Private Bank (grandes fortunas).
Apresentamos os fundos por categoria (DI, renda fixa, multimercado, ações setoriais, ações não-setoriais, cambiais e curto prazo) e, dentro de cada categoria, separamos os fundos em 3 grupos de acordo com o valor de aplicação inicial. Na primeira coluna (“Pos. Geral”), mostramos a posição do fundo dentro da categoria independentemente do valor de aplicação inicial. Na segunda coluna (“Pos.”) é exibida a posição dentro do grupo de aplicação inicial. Na última coluna é apresentado o rendimento em % de CDI, exceto para os fundos de ações e fundos cambiais, onde é apresentada a diferença de rentabilidade relativa ao indexador: Ibovespa para fundos de ações e Dólar ou Euro para os fundos cambiais.

Fundos DI

Dos 43 fundos da amostra, 40 renderam mais do que a poupança ajustada pelo IR de 22,5%, refletindo o patamar mais elevado da taxa Selic, mas novamente nenhum superou o CDI. Fundos com taxa de administração igual ou abaixo de 1,0% ao ano obtiveram, em sua maioria, rentabilidades acima de 91% do CDI (ou 1,01%). O problema é que, à exceção de um, estes fundos aceitam aplicações iniciais apenas a partir de R$ 20 mil ou mais. Já os fundos com taxas de administração acima de 2,5% ao ano, estes tiveram rentabilidade abaixo de 83% do CDI, boa parte deles perdendo da poupança ajustada pelo IR.

Fundos de Renda Fixa

De um total de 66 fundos, 51 superaram a poupança ajustada pelo IR de 22,5%, 3 conseguiram superar o CDI, e quatro tiveram rentabilidade negativa. Os que obtiveram as melhores rentabilidades foram os que investem em instrumentos de crédito privado, que oferecem rentabilidade um pouco mais atraente, mas que contam com maior risco de crédito. Dentre os fundos que aceitam aplicação inicial de até R$ 1.000, a Caixa é o banco que oferece mais opções, 11 fundos, e a maioria com taxas de administração de até 1,5% ao ano. Outro ponto a destacar é que dentre os 10 fundos de renda fixa mais rentáveis no mês (todos com taxa de administração igual ou menor do que 1% ao ano), 6 aceitam aplicações iniciais somente a partir de R$ 20 mil ou mais, evidenciando a dificuldade que o pequeno investidor tem de acessar melhores investimentos.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Dólar opera em queda nesta quarta, chegando a R$ 3,25

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (29), depois de fechar no menor valor em quase 1 ano na véspera, a R$ 3,3060. Investidores acompanham o bom humor nos mercados externos, em mais um dia marcado por ausência de interferência do Banco Central no câmbio, mesmo após o tombo recente da moeda.
Às 11h20, a moeda norte-americana caía 1,59%, a R$ 3,2533. O dólar chegou a R$ 3,2465  na mínima da sessão, menor nível intradia desde 23 de julho de 2015 (R$ 3,2225), segundo a Reuters.
Acompanhe a cotação ao longo do dia
Às 9h09, queda de 1,29%, a R$ 3,2633
Às 9h40, queda de 1,13%, a R$ 3,2685
Às 10h, queda de 1,23%, a R$ 3,2654
Às 10h19, queda de 1,48%, a R4 3,2571
Às 10h49, queda de 1,71%, a R$ 3,2495
 O dia é marcado por queda do dólar em relação a várias moedas de países emergentes, mas no Brasil o recuo é mais intenso por fatores internos, como explica Rafael Gonçalves, analista do departamento econômico da Gradual Investimentos.

"Hoje em especial o dólar cai forte contra o real, e o primeiro motivo é a sinalização do Ilan Goldfajn ontem de que o BC não está disposto a usar as ferramentas cambiais que a diretoria antiga vinha usando", referindo-se à ausência de interferência do BC no câmbio nos últimos dias. Entenda como funciona isso e veja o histórico aqui.

"Além disso, o mercado agora vai tentar descobrir qual o câmbio que o BC vislumbra como ideal. Então tem uma questão de teste para saber se o BC mostra alguma sinalização de que o câmbio está num patamar ajustado”, diz Gonçalves. O BC não faz leilão de swap reverso, que equivale a compra futura de dólares, desde 18 de maio.

Outro motivo apontado pelo analista é a expectativa de que os juros no Brasil devem demorar mais que o esperado para voltar a cair. Com juros mais altos, o país se torna mais atraente para investidores, o que motiva uma entrada de dólares no Brasil. Com mais dólares em circulação, o valor da moeda tende a cair em relação ao real. “O mercado imaginava que os juros iriam cair por volta de agosto. Depois do discurso do Ilan ontem, a projeção passou para outubro ou novembro”, afirma Gonçalves.
Cenário externo
Além da repercussão após as declarações de Ilan Goldfajn, o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA) Alexandre Cabral também aponta o cenário externo como fator que contribui para a queda do dólar nesta quarta.

“O Reino Unido tem até dois anos para sair da União Europeia, mas o mercado está interpretando que o país vai tentar acelerar relações bilaterais com os países antes de fazer o pedido formal de saída. Então, a saída pode demorar mais que o esperado”.

“Paralelo a isso, o Fed tem dado a entender que a notícia sobre o Reino Unido é ruim para a economia global e vai impactar a economia norte-americana. Então, a interpretação do mercado é de que os juros nos EUA não devem mudar tão cedo”, completou. A preocupação do mercado sobre os juros nos Estados Unidos é de que um aumento da taxa atrairia investidores para aquele país, motivando uma saída de dólares de outros países, como o Brasil.

Além disso, investidores recebem bem a perspectiva de que bancos centrais de vários países podem reagir a eventuais turbulências financeiras com mais estímulos, destaca a Reuters.
Expectativas sobre o rumo do dólar
Segundo a agência, a queda intensa da moeda norte-americana pegou de surpresa muitos operadores e levou alguns analistas a reverem suas projeções, embora poucos acreditem que o dólar deva recuar muito além dos R$ 3,20.

A equipe de estratégia do BNP Paribas passou a estimar o dólar a R$ 3,20 no terceiro trimestre e R$ 3,25 no quarto trimestre, ganhando força para fechar o ano que vem a R$ 3,60. Até então, as projeções eram de R$ 3,75, R$ 3,80 e R$ 4, respectivamente.
Fonte G1

terça-feira, 28 de junho de 2016

Brexit segue fazendo preço dos ativos

Resultado de imagem para crise europeia


Os ajustes em função da saída do Reino Unido da União Europeia seguem trazendo volatilidade e desequilíbrio nos preços dos ativos, a partir de Câmbio também desequilibrado. Os diferentes bancos centrais continuam a divulgar que possuem contingências para a situação e que farão uso caso necessário, mas não temos decisões mais palatáveis.
De mais concreto no dia, só o rebaixamento do Reino Unido pela S&P do grau AAA para AA, diante da possível deterioração do financiamento externo. Também citamos que bancos estão ajustando ativos da região. Podemos dizer que temos uma ressaca pós-Brexit, e isso deve prosseguir por dias e provavelmente semanas, já que ninguém sabe realmente como a situação evoluirá. O FMI, via Lagarde, disse que as autoridades devem agir rápido para estancar a volatilidade dos mercados.
Na sequência dos mercados no exterior, o petróleo WTI negociado em NY registrou queda de 2,75%, com o barril cotado a US$ 46,33, depois de reação no final da sessão. O euro era transacionado em queda para 1,1012, também em recuperação. Os notes americanos de 10 anos eram negociados com queda dos juros para 1,46%. O ouro teve mais um dia de alta na Comex de 0,55%, e commodities agrícolas com viés de alta na bolsa de Chicago.Nos EUA, o índice de atividade PMI de serviços ficou estável no mês de junho em 51,3 pontos (ainda em aceleração), enquanto índice de atividade industrial de Dallas subiu para -7,0 pontos, vindo de
-13,1 pontos.
No cenário local, a pesquisa Focus semanal do Bacen mostrou a inflação em alta para 7,29% (de 7,25%), PIB estabilizado em -3,44% e taxa Selic subindo para 13,25% (anterior em 13,0%). A produção industrial encolheu mais um pouco para -5,89% e a relação dívida/PIB subindo para 43,70% (de 43,25%). Tudo para 2016. Tivemos a inadimplência no crédito livre subindo para 5,9% (anterior em 5,7%), e na pessoa física com alta para 6,3%. Aliás, o endividamento das famílias subiu para 44,3% e o comprometimento da renda de abril em 23,3%.
Já a Dívida Pública Federal de maio ficou em R$ 2,88 trilhões com queda da participação dos estrangeiros para 16,6%. O prazo médio da dívida encolheu para 4,67 anos e dívidas com vencimento em 12 meses representando 20,4%. O saldo da balança comercial em junho até a quarta semana estava positivo em US$ 3,45 bilhões e subindo no ano para superávit de US$ 23,11 bilhões. No mercado, os DIs tiveram dia de queda dos juros e o dólar com alta de 0,42% e cotado a R$ 3,392. Na Bovespa, na sessão de 23 de junho, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 314,7 milhões, deixando o saldo do mês positivo em R$ 1,84 bilhão e, o ano também positivo, em R$ 13,31 bilhões.
No mercado acionário, dia de fortes quedas nas bolsas europeias. Londres perdeu 2,55%, Paris com -2,97% e Frankfurt com -3,02%. Madri e Milão com quedas de respectivamente 1,83% e 3,94%. No mercado americano, queda do Dow Jones de 1,50% e Nasdaq com -2,41%. Na Bovespa, dia de queda de 1,72% e índice em 49245 pontos. Nem mesmo a alta do petróleo no mercado spot chinês foi suficiente para fazer Vale e siderúrgicas em alta.
Amanhã, teremos a sondagem da indústria pela FGV, o IPP (Índice Preço do Produtor) de maio, a nota de política monetária e resultado primário do governo central de maio. O dado mais importante será o relatório trimestral de inflação e a entrevista do novo presidente Ilan Goldfajn. Nos EUA, nova estimativa de PIB, índice preço de imóveis Case-Shiller de abril, índice de atividade de Richmond de junho e a confiança do consumidor do Conference Board de junho.
Fonte ultimoinstante

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Inadimplência e juro bancário sobem em maio e batem novo recorde


A taxa média de juros cobrada pelos bancos e a inadimplência das suas operações com recursos livres (excluindo crédito imobiliário, rural e do BNDES) voltaram a subir em maio, batendo novo recorde da série histórica do Banco Central, que começa em março de 2011.
Números divulgados nesta segunda-feira (27) mostram que os juros bancários médios, ainda com recursos livres, cresceram 0,2 ponto percentual em maio, para 52,3% ao ano. Já a inadimplência destas operações, para pessoas físicas e para empresas, atingiu o patamar de 5,9% em maio. Em ambos os casos, são as maiores taxas em mais de cinco anos.
O aumento da inadimplência das empresas e das famílias acontece em um momento de forte recessão na economia brasileira. No primeiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) teve queda de 0,3% em comparação com os três meses anteriores.
Mais cedo, o Banco Central já havia divulgado que os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial e com cartão de crédito rotativo avançaram em maio deste ano e voltaram a bater recorde histórico.
Já a taxa de inadimplência de empresas subiu de 5,1% em abril para 5,4% em maio, o maior nível desde o início da série - em março de 2011.

O BC informou que a taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres, que mede atrasos nos pagamentos acima de 90 dias, somou 6,3% em maio – o maior patamar desde maio de 2013, quando somou 6,6%.
No caso dos juros bancários, os números do Banco Central mostram as taxas cobradas das pessoas físicas subiram 0,7 ponto percentual em maio, para 71,7% ao ano (também o maior da série), enquanto que os juros bancários médios cobrados das empresas, ainda nas operações com recursos livres, recuaram de 31,1% em abril para 30,6% ao ano em maio.
O aumento dos juros bancários, nos últimos meses, acompanhou a alta da taxa básica da economia, a Selic, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias. A taxa Selic, porém, subiu bem menos do que os juros bancários.
Desde o início de 2015, taxa avançou de 11,75% para 14,25% ao ano, ou seja, um aumento de 2,5 pontos percentuais.
Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira bem mais intensa. No mesmo período, os juros bancários médios (sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES) subiram 13,2 pontos percentuais e aqueles cobrados somente das pessoas físicas avançaram 19,7 pontos percentuais.
Reportagem publicada pelo jornal norte-americano “The New York Times”, no fim de 2014, informou que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os cartões de crédito.
Estudo da consultoria Economática, divulgado em março deste ano, informa que a mediana da Rentabilidade sobre o Patrimônio (ROE) de todos os bancos brasileiros de capital aberto no ano de 2015 foi de 10,78%, contra 7,92% dos bancos dos Estados Unidos.
Quando se considera apenas os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões (Itau-Unibanco,Bradesco, Banco do Brasil e Santander), a mediana da rentabilidade sobre o patrimônio foi maior ainda: de 20,06% em 2015.
Com o aumento dos juros bancários para pessoas físicas em abril, houve aumento do chamado "spread bancário" – que é a diferença entre a remuneração paga pelos bancos sobre os recursos capitados e quanto cobram nas operações de crédito.
Em abril deste ano, "spread" nas operações com pessoas físicas somava 57,5 pontos percentuais. Em maio, avançou para 58,7 pontos percentuais. Deste modo, o spread continua em um patamar historicamente elevado. Em doze meses, houve um forte aumento de 14,4 pontos percentuais.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
Fonte G1

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Invista nas melhores instituições financeiras do país

Você já pensou em se tornar sócio de um banco?
Se nunca pensou ou se acha que isso demanda um dinheiro muito alto, esse relatório pode te ajudar a se unir às melhores instituições financeiras do país.
Bancos no Brasil são um ótimo negócio. Afinal, não é à toa que em todas as manifestações exista alguém criticando os lucros vultuosos.
De fato, em meio a uma das maiores crises do país com empresas registrando prejuízos e até mesmo fechando, alguns bancos continuam mostrando resultados.
Além do lucro sólido, com grandes chances de troca de governo, as ações de 3 dos nossos maiores bancos subiram vigorosamente no ano. Veja na tabela abaixo:

acoes bancos

Ainda tem mais por vir, e para aproveitar essa onda de valorização você precisa se posicionar.
Podemos seguir os revoltosos e criticar o grande capital. Ou podemos simplesmente nos associar a eles para rentabilizar nosso rico dinheirinho.
empiricus

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Receita abriu consultas ao 1º lote de restituições do IR 2016



De acordo com o Fisco, o crédito bancário para 1,61 milhão de contribuintes será realizado no dia 15 de junho e soma R$ 2,65 bilhões. Do número total de contribuintes do primeiro lote, 1,49 milhão são idosos e 113,76 mil possuem alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Essas pessoas têm prioridade no recebimento.
O valor deste lote é maior do que o primeiro lote do IR de 2015 e também de 2014, que somaram, respectivamente, R$ 2,36 bilhões e R$ 1,9 bilhão. Mas está abaixo do registrado no primeiro lote de 2013 - culo valor total foi de R$ 2,71 bilhões em restituições para os contribuintes.
Assim que aberta, a consulta poderá ser feita pelo site:


A Receita Federal lembrou que disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição CPF.

Após o pagamento das restituições para contribuintes idosos e com deficiência física, mental ou moléstia grave, as restituições serão pagas pela ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda, desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões.

Geralmente, são liberados sete lotes do IR a cada ano, entre junho e dezembro. Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano. Em 2016, o Fisco recebeu quase 28 milhões de declarações de Imposto de Renda até 30 de abril – o prazo legal.

No fim de abril, a Receita Federal informou que 716 mil declarações já estavam retidas na malha fina do IR devido a inconsistências das informações prestadas. Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo de incidência na malha, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas.

Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda – disponível por meio do site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Clique aqui para acessar o e-CAC


Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.


De posse da informação sobre quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ao Fisco. Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda

Fonte G1

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Preços do petróleo atingem o maior nível em 8 meses

Os preços do petróleo subiam nesta quarta-feira (8) para o maior nível em oito meses, no terceiro dia consecutivo de alta, devido a interrupções na produção na Nigéria e fortes dados sobre a demanda chinesa.
Houve ainda uma redução maior que a esperada nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na terça-feira, indicando um alívio na sobre oferta global. Um dólar mais fraco, no menor nível em cinco semanas contra uma cesta de moedas também impulsionou as cotações.O petróleo Brent subia 1,48%, a US$ 52,20 o barril, às 9h 11 no horário de Brasília. O petróleo dos Estados Unidos avançava 1,31%, a US$ 51,02 o barril, no mesmo horário."O sentimento do mercado é positivo; a tendência e o momento apontam para mais ganhos", disse o analista de commodities do Commerzbank, Carsten Fritsch. Interrupções na produção causadas por uma série de ataques de um grupo militante na Nigéria também ajudaram os preços, ao levar a oferta do país exportador ao menor nível em 20 
Resultado de imagem para barril petroleo

Interrupções na oferta e demanda chinesa impulsionaram o mercado.É o terceiro dia consecutivo de alta nos preços do barril.


Fonte G1

terça-feira, 7 de junho de 2016

Governo oficializa aumento de até 13,57% nos preços dos planos de saúde

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) oficializou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (6), o aumento de até 13,57% nos preços dos planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares até abril de 2017.
O reajuste deve ser repassado pelas operadoras somente a partir da data de aniversário dos contratos e tem de ser igual ou inferior ao teto estabelecido pela ANS. 
O porcentual é valido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Segundo a agência, o reajuste atinge cerca de 8,3 milhões de clientes, o que significa 17% do total de 48,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, de acordo com dados de abril deste ano.
A associação de consumidores Proteste afirmou, em nota, que o aumento nos preços de planos de saúde vai "pesar no orçamento por conta da crise financeira e desemprego em alta". Já a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) contestou o limite de reajuste dos planos por considerá-lo baixo.

Cobrança 

A ANS informa ainda que, nos contratos com aniversário em maio ou junho, será permitida cobrança retroativa. "Nesses casos, as mensalidades de julho e agosto (se o aniversário do contrato for em maio) ou apenas de julho (se o aniversário do contrato for em junho) serão acrescidas dos valores referentes à cobrança retroativa", esclareceu a agência.
"Para os contratos com aniversário entre os meses de julho de 2016 e abril de 2017 não poderá haver cobrança retroativa."
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste anual dos planos individuais e familiares, estabelecida em 2001, leva em consideração a média dos porcentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos contratos de planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
(Com Agência Estado)

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Mercado estima mais inflação e vê recuo menor do PIB neste ano

Pela terceira semana seguida, os economistas do mercado financeiro subiram sua expectativa de inflação para este ano e também passaram a prever uma contração menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.
As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (6), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas.
Previsão para o IPCA em 2016
Em %
6,9377,237,267,567,617,627,577,597,467,437,317,287,147,086,986,94777,047,06em %08/0115/0122/0129/0105/0212/0219/0226/024/0311/0318/0325/0301/0408/0415/0422/0429/0406/0513/0520/0527/056,877,27,47,67,8
Fonte: BC
A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 7,06% para 7,12% na semana passada. Foi a terceira alta seguida do indicador. Com isso, a taxa prevista permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, passou de 0,51% em abril para de 0,86% em maio. A taxa é a maior para o mês de maio desde 1996, quando o IPCA-15 registrou alta de 1,32%.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 5,5% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.
O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.
Produto Interno Bruto
No caso do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o mercado passou a prever uma contração de 3,71% para o nível de atividade, contra a estimativa anterior de um "encolhimento" de 3,81% em 2016. Foi a terceira semana seguida de melhora do indicador.
Na semana passada, o IBGE informou que o PIB brasileiro teve queda de 0,3% em comparação com os três meses anteriores. Foi a quinta queda trimestral seguida do PIB brasileiro. Apesar da contração, o resultado veio melhor do que a expectativa dos economistas.
Previsão para o PIB em 2016
Em %
-2,99-2,99-3-3,01-3,21-3,33-3,4-3,45-3,5-3,54-3,6-3,66-3,73-3,77-3,8-3,88-3,89-3,86-3,88-3,83-3,81em %08/0115/0122/0129/0105/0212/0219/0226/024/0311/0318/0325/0301/0408/0415/0422/0429/0406/0513/0520/0527/05-4-3-3,75-3,5-3,25-2,75
Fonte: BC
Com a melhora do indicador, os economistas do mercado financeiro passaram a prever uma contração menor do PIB, neste ano, em relação ao tombo de 3,8% registrado em 2015 - a maior queda em 25 anos.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras elevaram sua previsão de alta de 0,55% para 0,85%, informou o BC.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve na semana passada a previsão de que a taxa básica de juros será mantida estável em 14,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) - que se reúne nesta terça e quarta-feiras (7 e 8 de junho) para definir o patamar da taxa Selic.
Para o fim deste ano, a estimativa dos economistas dos bancos permaneceu estável em 12,88% ao ano. Isso quer dizer que o mercado segue acreditando em uma redução dos juros básicos da economia nos próximos meses.
Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou inalterada em 11,25% ao ano - o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 subiu de R$ 3,65 para R$ 3,68. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar permaneceu em R$ 3,85.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 ficou estável em US$ 50 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit permaneceu inalterada em US$ 50 bilhões.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 58,6 bilhões para US$ 60 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas permaneceu inalterada em US$ 60 bilhões