O bom desempenho das letras de crédito, lastreadas tanto em financiamento imobiliário (LCI) como em ativos do agronegócio (LCA), está garantindo
um espaço de destaque para estes papeis. Somente entre janeiro de 2013 e 2016, segundo dados da Cetip, o estoque de LCI cresceu 41,8%, para R$
103 bilhões, enquanto o de LCA avançou 26,9%, para R$ 29 bilhões.
A isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas é o principal fator que explica o interesse nessas aplicações. Mas há outros fatores que contribuem para esse
crescimento. Uma LCI e LCA que paga 100% do CDI rende 75% mais que a poupança, investimento que obteve seu pior resultado desde 2002, com uma
rentabilidade real (descontando a inflação) de apenas 2,28%.
Vale lembrar que apesar de fornecerem uma rentabilidade muito maior que a poupança, a LCI e LCA são investimentos de baixíssimo risco. Isso porque essas
aplicações contam com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$ 250.000. Assim, mesmo que o banco ou corretora onde
seu dinheiro está investido venha a falência, o dinheiro do investidor estará assegurado desde que respeite esse limite.
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